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São Paulo, sexta-feira, 21 de fevereiro de 2003

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Líderes cristãos criticam "guerra moral" de Blair

DA REUTERS

Líderes cristãos britânicos questionaram ontem a alegação do premiê Tony Blair de que há argumentos morais convincentes para declarar guerra ao Iraque.
No sábado, Blair, cristão praticante, disse: "Os argumentos morais contra uma guerra têm uma resposta moral: os argumentos morais para derrubar Saddam [Hussein, o ditador iraquiano]".
"O premiê usou argumentos morais e está certo em fazê-lo", disse Richard Harries, bispo anglicano de Oxford. "Mas esses argumentos, no momento, não são moralmente persuasivos."
O arcebispo de Canterbury, líder espiritual dos anglicanos, e o cardeal Cormac Murphy-O'Connor, líder dos católicos ingleses e galeses, descreveram a perspectiva de uma guerra no Iraque como "profundamente perturbadora" e pediram que as partes busquem a paz pela ONU, mas também que o Iraque cumpra suas resoluções.
O governo Blair disse que o apelo "é uma declaração equilibrada". Pesquisas apontam forte oposição popular à guerra.


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