São Paulo, sexta-feira, 21 de maio de 2004

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PANORÂMICA

ÍNDIA

Novo premiê tranqüiliza mercado, prega reformas e defende harmonia religiosa
Manmohan Singh, economista moderado, indicado como novo premiê da Índia, disse ontem estar determinado a restaurar a harmonia religiosa, manter o país aberto a investidores estrangeiros e promover a paz com o Paquistão, vizinho com o qual seu país mantém histórico litígio em torno da Caxemira.
A indicação de Singh, anteontem, pôs fim a um jogo de pressões e a um suspense ao fim do qual Sonia Gandhi, que encabeça a mais poderosa dinastia política da Índia, abriu mão da chefia do governo. Ela permanece líder do Partido do Congresso, que substitui os nacionalistas de Atal Bihari Vajpayee, derrotados nas últimas eleições.
Singh pertence à minoria sikh e será o primeiro não-hindu a ocupar a chefia do governo, numa coalizão designada Aliança Progressista Unida.
"Somos a civilização mais tolerante do mundo, e essa é nossa grande herança", disse ele.
Investidores aplaudiram a indicação de Singh, ex-ministro das Finanças durante as reformas pró-mercado dos anos 90, mas temiam que ele agora freasse o processo de privatização das empresas públicas.
O novo premiê, no entanto, disse que as reformas econômicas do governo Atal Bihari Vajpayee prosseguiriam e que "chegou a hora de trabalharmos com a emergência da Índia como um poderoso parceiro econômico mundial".


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