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TERROR
Firma deu a EUA lista de eventuais terroristas
DA ASSOCIATED PRESS
Antes de trabalhar no lançamento do projeto de informações
criminais Matrix, uma empresa
de banco de dados deu as autoridades federas americanas e às do
Estado da Flórida os nomes de
120 mil pessoas que mostravam
probabilidade estatística de serem
terroristas. A lista resultou em investigações e prisões.
O sistema de de pontuação de
"alto potencial para o terrorismo"
-que combina fatores como idade, sexo, etnia e histórico de crédito a informações sobre licenças de
pilotagem e conexão com endereços usados por suspeitos- também se tornou um ponto crucial
para que a Seisint Inc. fosse escolhida para desenvolver o Matrix.
Registros públicos obtidos pela
Associated Press em diversos Estados mostram que o Departamento da Justiça cita a tecnologia
de pontuação na hora de escolher
a Seisint no projeto federal orçado
em US$ 12 milhões.
Tanto a firma quanto os oficiais
que supervisionam o Matrix dizem que a escala de pontuação foi
excluída do projeto final. Mas novos detalhes sobre a criação do
"quociente de terrorismo", inclusive o de que as autoridades usaram a lista de 120 mil "terroristas
potenciais" renovaram as suspeitas sobre o potencial do Matrix.
"Supondo que eles de fato tenham abdicado do quociente de
terrorismo, nada os impede de
trazê-lo de volta [ao programa]",
disse Barry Steinhardt, diretor do
programa de tecnologia e liberdade da União Americana de Liberdades Civis.
Lançado em 2002, o Matrix
-abreviação de Troca Interestadual de Informação Antiterrorismo, em inglês- combina dados
estaduais com dados reunidos pela Seisint para dar aos investigadores acesso rápido a informações sobre suspeitos de terrorismo. Como o sistema inclui tanto
informações a respeito de cidadãos comuns como de criminosos conhecidos, o Matrix causou
objeções entre grupos de defesa
da privacidade.
A AP recebeu milhares de páginas de documentos referentes ao
sistema, e nenhuma delas mostra
que o "quociente de terrorismo"
foi descartado.
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