São Paulo, sábado, 21 de maio de 2011

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Fundo anuncia que sucessão vai se basear no mérito

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O FMI anunciou ontem que baseará a sucessão de Dominique Strauss-Kahn no mérito, e não na origem, e o nome do novo diretor-gerente do organismo deverá ser definido até 30 de junho.
O anúncio atende ao pleito dos países em desenvolvimento, que defendem que um nome de fora da Europa assuma o organismo pela primeira vez na história.
Mas os europeus resistem, alegando que este momento, com países-membros do bloco recorrendo a pacotes do FMI, não é o mais adequado para a troca de guarda.
Desde a criação do FMI e do Banco Mundial, nos anos 40, há acordo entre os EUA e a Europa de que o primeiro é chefiado por um europeu e o segundo, por um americano.
Mas, diante da crescente importância das economias emergentes, como o Brasil, a regra tem sido contestada.

DESISTÊNCIA
Também ontem, o ex-ministro das Finanças turco Kemal Dervis, considerado o nome de fora da União Europeia mais forte para suceder Strauss-Kahn, disse que não concorre à direção do FMI.
A desistência fortalece o nome da ministra das Finanças da França, Christine Lagarde, para dirigir o Fundo.
Em curta nota, Dervis descartou sua candidatura para o posto e disse que continuará trabalhando no centro de estudos Brookings Institute.
Dervis não deu detalhes do motivo de sua decisão. O jornal "New York Times" noticiou que ele teve um caso com uma subordinada quando atuou no Banco Mundial.
A revelação estabelece um paralelo com a biografia de Strauss-Kahn, que manteve um caso extraconjugal com uma funcionária do FMI.


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