São Paulo, sábado, 21 de junho de 1997.



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CENSURA RELIGIOSA
Presidente é batista
Bill Clinton rejeita o boicote à Disney

de Washington

O presidente dos EUA, Bill Clinton, afirmou que não vai participar do boicote às empresas do grupo Disney decidido pela direção de sua igreja, a Convenção dos Batistas do Sul, mas não disse por que.
Questionado sobre se iria aderir ao movimento ordenado aos 15,7 milhões de fiéis da igreja, ele disse apenas: "Não". O boicote foi justificado pelo que os dirigentes batistas consideram "orientação anticristã" do grupo Disney.
Entre os exemplos de comportamento condenável dados pelos proponentes da medida: a realização de "dias dos gays" na Disneyworld, a distribuição de filmes com conteúdo violento ou erótico ("Kids" e "Pulp Fiction") e a série de TV "Ellen", em que a personagem principal é lésbica.
O grupo Disney é o segundo maior do mundo na área de comunicação. Em 1996, faturou US$ 18,7 bilhões e teve lucro líquido de US$ 1,2 bilhão. Os batistas do sul são o maior grupo protestante dos EUA. As Assembléias de Deus, uma das ramificações da Igreja Pentecostal, com 2,3 milhões de fiéis, aderiram ao boicote. (CELS)



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