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ÁFRICA
Conflitos mataram cerca de 500 pessoas desde maio
Dois observadores militares da ONU são sequestrados no Congo
DA REDAÇÃO
Dois observadores militares da
ONU foram sequestrados no nordeste do Congo por um grupo
desconhecido, informou ontem
um porta-voz das Nações Unidas.
Eles foram atacados na noite de
quinta-feira em Beni, onde funciona o quartel-general da Campanha Congolesa pela Democracia-ML (CCD-ML), antigo grupo
rebelde que se aliou ao governo.
A ONU não forneceu o nome e a
nacionalidade dos observadores e
afirma que não sabe para onde
eles foram levados.
O líder do CCD-ML, Mbusa
Nyamwisi, no entanto, disse que
sua organização identificou os sequestradores e que os observadores continuam vivos. Ele não forneceu mais detalhes, sob a alegação de que isso prejudicaria os esforços para libertá-los.
"Os sequestradores disseram
que o objetivo do sequestro é
pressionar a ONU para que sua
missão no país tenha mais poder,
a exemplo da força internacional
em Bunia", disse Nyamwisi, de
Kinshasa, a capital congolesa.
Beni fica a 155 km a sudoeste de
Bunia, onde batalhas entre milícias tribais mataram cerca de 500
pessoas desde o início de maio.
Uma força de emergência liderada pela França foi enviada à região para proteger civis e impedir
a violência depois que 700 soldados da missão da ONU, em Bunia
desde abril, não intercederam.
No mês passado, dois observadores da ONU no Congo foram
sequestrados, torturados e mortos por um grupo desconhecido.
Com agências internacionais
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