São Paulo, quinta-feira, 21 de agosto de 2008

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Em crise, Spanair prevê cortar 25% dos funcionários

DA REDAÇÃO

Filial do grupo sueco SAS, a companhia Spanair, cujo avião MD-82 caiu ontem em Madri, é a segunda maior empresa aérea espanhola, atrás da Iberia, e passa por reestruturação interna. Entre as medidas previstas está um amplo corte de funcionários e de custos, o que tem provocado tensão com os sindicatos do setor.
Abalada, como boa parte das companhias aéreas, pela alta dos combustíveis, a empresa está em crise, e vem registrando grandes perdas desde o início deste ano. Chegou a anunciar que estava à venda, mas substituiu a idéia por um "plano de viabilidade", com dispensa de mais de 1.000 dos seus 4.000 funcionários.
A proposta de reestruturação foi apresentada ao Ministério do Trabalho da Espanha no último dia 8 e desagradou o sindicato dos pilotos. Agências de notícias espanholas publicaram, antes da tragédia de ontem, que os pilotos da Spanair viam "caos organizacional" na empresa, citavam pressão para que funcionários deixassem de tirar folgas, por exemplo, e ameaçavam parar já ontem.
A Spanair faz vôos domésticos e para capitais européias. Pelo plano de viabilidade, deseja tirar da frota 15 de seus atuais 63 aviões -a companhia não informou à imprensa se a aeronave do acidente estava entre as que deveriam ser desativadas- e encerrar nove rotas.
No ano passado, a Spanair transportou 10,6 milhões de passageiros.

Com agências internacionais

NA FOLHA ONLINE
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