DA REDAÇÃO

Os EUA esperam arrecadar dinheiro para a reconstrução iraquiana em uma conferência de dois dias que começa nesta quinta-feira em Madri, mas vários países europeus vão enviar apenas funcionários de baixo escalão para representá-los, num claro sinal de desinteresse.
Os principais representantes americanos serão o secretário de Estado, Colin Powell, e o secretário do Tesouro (espécie de ministro da Economia), John Snow. A expectativa é que, dos US$ 56 bilhões em que foi orçada a reconstrução iraquiana, sejam obtidos US$ 30 bilhões em doações -estimativa alta segundo analistas.
Na semana passada, o Congresso dos EUA aprovou a liberação de mais US$ 18,5 bilhões para o Iraque. O Japão doou US$ 1,5 bilhão, enquanto Espanha e Reino Unido fizeram aportes de, respectivamente, US$ 300 milhões e US$ 430 milhões. A União Européia doou mais US$ 320 milhões.
Madri, Roma e Tóquio enviarão seus chanceleres à conferência. Já Berlim e Paris, as maiores opositoras da Guerra do Iraque, enviarão funcionários menos graduados. Nem o Reino Unido, o maior aliado dos EUA, enviará o chanceler Jack Straw.

Mortes
No Iraque, as baixas dos EUA em ataques no pós-guerra chegaram a 104 com a morte de um soldado em uma emboscada em Fallujah (oeste). No incidente, foram mortos dois civis iraquianos.