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Estratégia não inclui, por ora, a América Latina
DE WASHINGTON
A nova estratégia global
americana deixou, ao menos
por ora, os países da América
Latina fora da lista para a constituição de novas bases.
Os EUA devem perseguir, no
entanto, uma ""aproximação
estratégica" com a região.
O principal problema continua sendo a Colômbia, onde os
americanos identificam os narcotraficantes ligados às Farc
como terroristas.
Os EUA já têm em andamento um grande plano ajuda às
forças oficiais colombianas.
Além da Colômbia, os militares americanos se aproximaram muito da Argentina na década de 90, onde chegaram a
fazer exercícios militares.
Agora, com a nova configuração política na região, especialistas ouvidos pela Folha
avaliam que o plano geral dos
EUA para a América Latina seja mais no sentido de se aproximar estrategicamente dos comandos militares de cada país
na busca de cooperação.
De um modo geral, a região
também está fora do radar de
ameaças terroristas.
""Os militares latino-americanos operam de uma forma
muito diferente entre um e outro país e mais ainda em relação aos EUA. Não há também
muito espaço para operações
conjuntas por causa de uma visão anticolonialista que muitos
países têm", afirma Jay Farrar,
do Centro Internacional de Estados Estratégicos.
(FCz)
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