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São Paulo, domingo, 22 de junho de 2003

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Estratégia não inclui, por ora, a América Latina

DE WASHINGTON

A nova estratégia global americana deixou, ao menos por ora, os países da América Latina fora da lista para a constituição de novas bases.
Os EUA devem perseguir, no entanto, uma ""aproximação estratégica" com a região.
O principal problema continua sendo a Colômbia, onde os americanos identificam os narcotraficantes ligados às Farc como terroristas.
Os EUA já têm em andamento um grande plano ajuda às forças oficiais colombianas.
Além da Colômbia, os militares americanos se aproximaram muito da Argentina na década de 90, onde chegaram a fazer exercícios militares.
Agora, com a nova configuração política na região, especialistas ouvidos pela Folha avaliam que o plano geral dos EUA para a América Latina seja mais no sentido de se aproximar estrategicamente dos comandos militares de cada país na busca de cooperação.
De um modo geral, a região também está fora do radar de ameaças terroristas.
""Os militares latino-americanos operam de uma forma muito diferente entre um e outro país e mais ainda em relação aos EUA. Não há também muito espaço para operações conjuntas por causa de uma visão anticolonialista que muitos países têm", afirma Jay Farrar, do Centro Internacional de Estados Estratégicos. (FCz)



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