|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Países da região condenam morte
e Hizbollah ataca
DA REDAÇÃO
Líderes árabes e islâmicos condenaram duramente o assassinato do líder espiritual do Hamas, o
xeque Ahmed Yassin, e disseram
que uma nova onda de violência
pode ocorrer no Oriente Médio.
O ditador sírio, Bashar al Assad,
classificou o assassinato de "crime horrendo". Um comunicado
oficial do governo afirmou que a
morte de Yassin "é o clímax do
terror continuado de Israel".
O rei Abdullah, da Jordânia, que
mantém relações com Israel, disse: "Esse crime apenas levará a
uma nova escalada de violência e
de instabilidade na região".
O presidente Hosni Mubarak,
do Egito, outro país que tem acordo de paz com Israel, disse que
"com este ato, o processo de paz
foi abortado". O líder supremo do
Irã, aiatolá Ali Khamanei, foi mais
duro e afirmou que "Israel está
condenado à extinção".
O líder do grupo extremista islâmico libanês Hizbollah, xeque
Hassan Nasrallah, disse que a
morte de Yassin terá as "conseqüências mais importantes e perigosas que essa entidade cancerosa
[Israel] testemunhou até agora".
Em resposta ao assassinato de
Yassin, o Hizbollah lançou mísseis contra as fazendas de Chebaa
ontem, uma área que, segundo a
ONU, é síria sob ocupação israelense. O Hizbollah diz que a região é do Líbano e exige a retirada
israelense. Israel respondeu à
ação com um ataque aéreo contra
posições do grupo no sul do Líbano. Não houve vítimas.
Com agências internacionais
Texto Anterior: Nova liderança pode ser ainda mais radical Próximo Texto: Perfil: Yassin fundou o Hamas em 1987 Índice
|