São Paulo, terça-feira, 23 de março de 2004

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Países da região condenam morte e Hizbollah ataca

DA REDAÇÃO

Líderes árabes e islâmicos condenaram duramente o assassinato do líder espiritual do Hamas, o xeque Ahmed Yassin, e disseram que uma nova onda de violência pode ocorrer no Oriente Médio.
O ditador sírio, Bashar al Assad, classificou o assassinato de "crime horrendo". Um comunicado oficial do governo afirmou que a morte de Yassin "é o clímax do terror continuado de Israel".
O rei Abdullah, da Jordânia, que mantém relações com Israel, disse: "Esse crime apenas levará a uma nova escalada de violência e de instabilidade na região".
O presidente Hosni Mubarak, do Egito, outro país que tem acordo de paz com Israel, disse que "com este ato, o processo de paz foi abortado". O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamanei, foi mais duro e afirmou que "Israel está condenado à extinção".
O líder do grupo extremista islâmico libanês Hizbollah, xeque Hassan Nasrallah, disse que a morte de Yassin terá as "conseqüências mais importantes e perigosas que essa entidade cancerosa [Israel] testemunhou até agora".
Em resposta ao assassinato de Yassin, o Hizbollah lançou mísseis contra as fazendas de Chebaa ontem, uma área que, segundo a ONU, é síria sob ocupação israelense. O Hizbollah diz que a região é do Líbano e exige a retirada israelense. Israel respondeu à ação com um ataque aéreo contra posições do grupo no sul do Líbano. Não houve vítimas.


Com agências internacionais


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