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TIRANIA
Causa do acidente de ontem talvez jamais venha a ser revelada pela ditadura comunista
País é um dos mais fechados do mundo
DA REDAÇÃO
A Coréia do Norte é um país
tão fechado que o acidente ferroviário de ontem, que pode ter
feito 3.000 vítimas, entre mortos
e feridos, talvez nunca venha a
ser relatado por seu governo comunista, conduzido com mão-de-ferro pelo excêntrico ditador
Kim Jong-il.
Um teoria possível é que a tragédia tenha ocorrido devido ao
estado decrépito da infra-estrutura do país. A rede de ferrovias
está bastante sucateada. Uma
viagem pode atrasar horas ou
até dias devido ao fornecimento
precário de energia.
Kim é extremamente preocupado com sua segurança por
medo de um ataque militar norte-americano semelhante ao
ocorrido no Iraque.
O presidente George W. Bush
incluiu a Coréia do Norte no
chamado "eixo do mal", onde
aparecem também o Irã e o Iraque pré-ocupação. Pyongyang
afirma ter um programa de armas nucleares em andamento.
A Coréia do Norte tem bastante prática -e sucesso- em
manter sigilo. Kim assumiu em
1994, em substituição a seu pai,
Kim Il-sung, e por três anos não
apareceu em público, alimentando especulações de que havia
uma disputa interna pelo poder.
Para analistas, o "sumiço" serviu para que o ditador consolidasse seu poder sobre os militares e melhorasse sua imagem ao
guardar um luto de três anos.
Mesmo uma grave crise de fome, que matou até 2 milhões de
pessoas no país no fim dos anos
90, nunca foi totalmente explicado por Kim, que admitiu um número bem menor de mortos.
Com agências internacionais
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