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PRESSÃO INTERNA
Liberação ocorreu após apelo na mídia
Soldado volta para ver mãe com doença grave
DA REDAÇÃO
Patrice Confer, mãe de um
soldado de 19 anos que está no
Iraque, finalmente teve uma
boa notícia ontem. Em estado
terminal por causa de um câncer, recebeu telefonema do filho, Joseph Wagner, informando que recebeu uma licença especial de duas semanas e viajará de volta para Wisconsin.
Segundo os médicos, Confer
tem apenas um mês de vida. Há
duas semanas, ficou sabendo
que tinha câncer no pâncreas e
que a doença já havia passado
para o fígado. Então, enviou
uma mensagem pela Cruz Vermelha pedindo permissão para
que eles se vissem uma última
vez. Apesar da urgência do caso, Confer passou todos esses
dias sem uma resposta do
Exército, e sua espera foi noticiada na edição de ontem do
jornal "The New York Times".
"Parece que para eles eu não
estou morrendo rápido o suficiente para que autorizem a
viagem de meu filho", disse ao
"Times" antes de receber o telefonema de ontem.
Na segunda-feira, uma representante da Cruz Vermelha que
estava intermediando os contatos entre a família e o Exército disse que os militares haviam negado a permissão para
a viagem. "Ela nos disse que a
única maneira de soldados
irem para casa visitar um parente doente é se a pessoa tiver
menos de 30 dias de vida."
O agravamento da insurgência fez com que os EUA decidissem adiar o retorno de 20
mil soldados -atualmente há
135 mil americanos no Iraque.
Analistas acreditam que a única maneira de surgir um movimento popular forte nos EUA
pela retirada das tropas e contra a guerra é se ele tiver o apoio
de parentes de soldados, entre
os quais cresce a insatisfação.
Com agências internacionais
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