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Berlusconi pagou resgate de reféns, afirma imprensa
DA REDAÇÃO
A imprensa italiana publicou ontem reportagens nas
quais afirma que Roma pagou 5 milhões pela libertação de três seguranças italianos seqüestrados no Iraque
na semana passada. O premiê Silvio Berlusconi negou,
dizendo que houve atraso
nas negociações, mas "o pagamento de resgate não foi
nem sequer mencionado".
O jornais "Il Messagero" e
"La Stampa" citaram o suposto resgate em suas manchetes e afirmaram que os
reféns já teriam sido entregues a um intermediário. Já
o diário milanês "Corriere
della Sera" afirmou que os
reféns não foram entregues
porque os seqüestradores
"subiram o preço".
No Japão, a libertação de
três reféns japoneses na semana passada também causa polêmica. Congressistas
exigem que os três -dois
assistentes humanitários e
um jornalista- paguem o
equivalente a US$ 4.000 por
exames médicos a que foram submetidos após a libertação e outras despesas
relacionadas. Além disso, a
família dos três -que, segundo o governo, estavam
no Iraque por vontade própria- deve fazer um pedido
público de desculpas.
Ontem, dois suíços e um
árabe israelense capturados
nesta semana foram soltos, e
a Alemanha afirmou que
dois cidadãos seus desaparecidos na semana passada foram encontrados mortos.
Ainda há cerca de 12 estrangeiros nas mãos de grupos extremistas iraquianos,
que deram início à onda de
seqüestros neste mês para
pressionar os aliados dos
EUA a deixarem o Iraque.
A Espanha, que começou
nesta semana a retirar seus
militares do país, anunciou
que manterá seus oficiais de
inteligência, a pedido dos
EUA. Não ficou claro quantos agentes do Centro de Inteligência Nacional da Espanha permanecerão no Iraque, embora se saiba que o
contingente é reduzido.
Basra
O número de mortos anteontem em Basra aumentou em cinco, incluindo três
crianças. Autoridades médicas na cidade falam em 73
mortos, mas o comando militar britânico, responsável
pela segurança na região, revisou o saldo de 68 para 50.
Nos dois casos, incluem-se
20 crianças.
Londres disse que enviará
mais 1.700 soldados para a
região, onde já há 8.000, a
fim de conter a violência.
Anteontem, o premiê Tony
Blair dissera não haver necessidade de reforços.
Com agências internacionais
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