|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
CARIBE
Cabo da Marinha teve mal súbito
Militar brasileiro morre na capital haitiana
DA REDAÇÃO
O cabo da Marinha brasileira
Rodrigo Duarte de Azevedo, de
25 anos, morreu na madrugada
de ontem depois de sofrer um
mal súbito quando estava a bordo de um navio que está atracado no porto da capital haitiana,
Porto Príncipe.
Azevedo não integrava a missão da ONU (Organização das
Nações Unidas) no país. O cabo
era tripulante do Navio de Desembarque de Carros de Combate Mattoso Maia, que presta
apoio às forças de paz.
Segundo o capitão-de-fragata
Carlos Chagas, Azevedo teve um
ataque cardíaco durante a prática de exercícios físicos na noite
de anteontem. O cabo foi levado
a um hospital na capital haitiana
e, de acordo com o coronel Antônio Carlos Faillace, relações-públicas das forças brasileiras
no Haiti, estava prestes a ser
transferido de helicóptero para
Santo Domingo (República Dominicana) quando morreu.
Segundo Faillace, tudo indica
que a causa da morte, que ocorreu às 2h (horário local), tenha
sido um aneurisma.
Um avião da Força Aérea Brasileira será enviado ao Haiti especialmente para trasladar o
corpo de Azevedo, que deve
chegar ainda hoje ao Rio de Janeiro, onde o cabo residia.
Em nota oficial, as Forças Armadas enfatizam que o militar
não estava envolvido em atividades de combate.
Azevedo foi o primeiro militar
brasileiro a morrer no Haiti desde que as forças do Brasil chegaram no país.
Mais soldados
As Forças Armadas da Argentina foram autorizadas ontem a
enviar para integrar a missão
paz das Nações Unidas no Haiti
614 militares, um navio de transporte e dois helicópteros, entre
outros apetrechos. As tropas argentinas, que deverão embarcar
no dia 10 de julho e atuarão nas
cidades haitianas de Gonaives e
Saint Marc, permanecerão no
país durante seis meses, período
que poderá ser prorrogado.
Segundo decreto publicado no
"Boletim Oficial do Estado", o
contingente fará parte de "uma
companhia reforçada por 300
efetivos do Exército argentino e
150 infantes da Marinha".
Ontem, embarcaram em São
Leopoldo, no Rio Grande do
Sul, os últimos 220 homens da
missão brasileira, que passa a
contar agora com os 1.200 militares previstos. A força de paz
internacional da ONU terá ao
todo 6.700 soldados e 1.622 policiais civis.
Texto Anterior: Saúde: Fumante perde 10 anos de vida, diz estudo Próximo Texto: Panorâmica - Venezuela: Afastado do cargo por chavistas, vice-presidente do Supremo se recusa a sair Índice
|