São Paulo, quinta-feira, 23 de junho de 2011

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60 militantes da Al Qaeda fogem de prisão no Iêmen

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Cerca de 60 militantes da rede terrorista Al Qaeda que estavam detidos na cidade portuária de Mukalla, no sul do Iêmen, conseguiram escapar ontem, depois de matar um segurança, ferir dois e fugir da prisão por um túnel.
A fuga em massa aumentou temores de caos político no país vizinho da Arábia Saudita, que vive desde o início deste ano uma onda de protestos contra a ditadura de Ali Abdullah Saleh.
Há 33 anos no poder, Saleh, que tem se recusado a deixar o cargo, está internado na Arábia Saudita há três semanas, recuperando-se dos ferimentos que sofreu em um ataque ao palácio presidencial em Sanaa, a capital iemenita.
O secretário-assistente de Estado dos EUA para o Oriente Médio, Jeffrey Feltman, viajou para o Iêmen e deve se encontrar com o vice-presidente Abed Rabbo Mansour al Hadi, que responde pelo governo na ausência do ditador.
Tanto os EUA quanto os sauditas, aliados do Iêmen, temem que o vácuo de poder e a guerra entre tribos -algumas das quais romperam com Saleh- permitam à Al Qaeda promover novos ataques terroristas a partir do país.

SÍRIA
O secretário-geral da ONU, o sul-coreano Ban Ki-moon, afirmou que o ditador da Síria, Bashar Assad, está "perdendo credibilidade" e disse não confiar em suas promessas de reforma e diálogo com manifestantes pró-democracia.
Foi a declaração mais forte de Ban, eleito anteontem para um segundo mandato de cinco anos à frente da ONU, em relação ao regime de Assad.
De acordo com ativistas, 1.300 civis foram mortos na Síria desde o início dos atos contra a ditadura, em março. O governo sírio alega estar lutando contra "gangues armadas".


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