São Paulo, sexta-feira, 23 de julho de 2010

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Embaixador de Bogotá chama crise de "erro"

DA ENVIADA ESPECIAL À COLÔMBIA

O embaixador de Bogotá na OEA, Luis Hoyos, classificou de "errônea" a decisão do governo venezuelano de romper laços diplomáticos com o país.
Para o embaixador, Caracas cometeu um "duplo erro histórico" pelo rompimento e por fechar as portas às organizações internacionais que verificariam a presença de guerrilheiros em seu território.
Hoyos disse que Chávez deveria "romper relações é com bandos criminosos".
Uribe sinalizou que Hoyos e sua embaixadora em Washington, Carolina Barco, serão os responsáveis por uma eventual comunicação com Caracas.
O secretário de imprensa de Uribe, César Mauricio Velásquez, negou intenção de reunir a cúpula militar do país. "Da parte da Colômbia sempre haverá fraternidade", disse antes da reunião do conselho de Defesa da Venezuela.
Em visita ao México, o presidente eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse que sua "melhor contribuição" era não se pronunciar, já que Uribe é presidente "até o dia 7".
Em nota, o governo mexicano pediu que os países resolvam suas diferenças "através do diálogo respeitoso" e com apoio de "mecanismos regionais".


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