São Paulo, sábado, 23 de julho de 2011 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Para brasileiro em Oslo, 'agora reina a incerteza' DIOGO BERCITO DE SÃO PAULO Leonardo Doria, 33, estava no trabalho quando ouviu uma "explosão espetacular". "De repente, o prédio começou a balançar", narrou à Folha. Ele mora em Oslo há dez anos, e trabalha como consultor na Secretaria Nacional de Integração e Diversidade, com sede a 600 metros do local da bomba. Passado o susto, ele e colegas foram à janela, de onde viram uma nuvem de fumaça "gigantesca". Quando decidiu deixar o prédio, o brasileiro afirma ter rumado à casa de uma amiga ("Não quis ficar sozinho"), desviando durante o trajeto de outros alvos em potencial. A área central reúne uma série de edifícios do governo, além de prédios comerciais. "Estou com medo de ser estrangeiro aqui. Não sabemos o que vai acontecer. Agora, reina a incerteza", afirma. "Esse é um vácuo atípico na Noruega." Enquanto falava à Folha por telefone, Doria voltava para casa, de bicicleta. "Eu moro em um local com vista privilegiada", conta. "Então estou vendo, infelizmente, a fumaça." Carlos Henrique Cardim, embaixador do Brasil em Oslo, relatou que as explosões foram ouvidas na Embaixada, a cerca de três quilômetros do local da bomba. Não há relatos de brasileiros entre vítimas. "As pessoas estão chocadas, o contraste com a serenidade do país é violento", afirma Cardim. Em nota divulgada ontem, a presidente Dilma Rousseff declarou solidariedade à Noruega e às famílias das vítimas. Texto Anterior: Saiba mais: País nórdico é grande doador e mediador de paz Próximo Texto: Paul Krugman: A Pequena Depressão Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |