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ALEMANHA
Merkel mudará reforma na saúde para acalmar coalizão
DA REDAÇÃO
A chanceler alemã Angela
Merkel anunciou ontem que
fará mudanças no projeto de
reforma da saúde do país.
Foi a sua maneira de tentar acalmar os 11 governadores de seu partido, a União
Democrata Cristã, e seu sócio na coalizão que governa a
Alemanha, o Partido Social-Democrata, que atacam o
projeto de reforma do sistema desde que foi anunciado,
em julho. As mudanças, previstas para janeiro, foram
adiadas para abril.
É a primeira grande crise
do governo Merkel, o que
provocou rumores sobre a
estabilidade da coalizão dos
dois principais partidos alemães, historicamente rivais.
A reforma do sistema de
saúde é considerada emergencial no país. O sistema
tem um déficit anual de 7 bilhões de euros e é um dos
mais caros do mundo (143 bilhões de euros de orçamento). E era uma das prioridades de Merkel ao assumir o
cargo em novembro.
O ponto mais controverso
é a criação de um fundo central para administrar os pagamentos à área da saúde,
onde aumentaria a participação do governo para desonerar os empregadores. A coalizão foi formada depois que
não haver um claro vencedor
nas eleições de setembro de
2005. Os conservadores de
Merkel tiveram apenas 0,9
ponto percentual a mais que
os social-democratas.
Com agências internacionais
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