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Bush quer dar
mais US$ 48 bi
aos militares
DA REDAÇÃO
O presidente dos EUA, George W. Bush, disse ontem que
irá propor um acréscimo de
US$ 48 bilhões nos gastos militares do país e que utilizará o
maior aumento das duas últimas décadas para comprar
equipamentos militares de última geração, que serão usados
na guerra ao terrorismo global.
"As ferramentas utilizadas
nos conflitos armados modernos são eficazes. Elas são caras.
Mas, para vencermos a guerra
ao terrorismo, elas são essenciais", disse Bush diante de oficiais da reserva. O dinheiro
também será usado para dar
um aumento aos militares.
Entre as "ferramentas" mencionadas por Bush destacam-se armas de alta precisão, mísseis defensivos, veículos robotizados e armas utilizadas em
conflitos terrestres.
"Comprar essas ferramentas
pode representar um fardo financeiro, mas não faremos
concessões no que se refere à
defesa de nosso grande país",
declarou o presidente.
Segundo um funcionário
graduado da Casa Branca, US$
10 bilhões serão "reservas de
guerra" enquanto o restante do
dinheiro será gasto. Em 2003,
os gastos americanos com a defesa chegarão a US$ 379 bilhões
se a proposta for aprovada e
implementada totalmente. O
PIB anual (total de riquezas
produzidas no país) do Brasil é
de cerca de US$ 450 bilhões.
Déficit
De acordo com Mitchell Daniels, funcionário do departamento financeiro da Casa
Branca, com o aumento proposto por Bush, o país deve ter
um déficit orçamentário de
US$ 106 bilhões neste ano fiscal. O déficit deve ser de US$ 80
bilhões no próximo ano fiscal.
As estimativas da Casa Branca levam em conta uma previsão de crescimento econômico
de 0,7% em 2002 e uma de 3,8%
em 2003, segundo Daniels. Em
4 de fevereiro, todos os números oficiais devem ser divulgados pelo governo americano.
De acordo com Daniels, o
país deverá ter um superávit
orçamentário "em 2005 ou, talvez, em 2004".
Com agências internacionais
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