DA REDAÇÃO

Com um apelo para que israelenses e palestinos trabalhem mais pela paz no Oriente Médio, o Fórum Econômico Mundial encerrou ontem seu encontro extraordinário de três dias na Jordânia. O encontro reuniu, em Shuneh, às margens do mar Morto, cerca de 1.100 empresários, políticos e representantes da sociedade civil de todo o mundo.
Os debates ficaram centrados na questão do plano de paz israelo-palestino e nos esforços para a reconstrução do Iraque após a guerra.
Em um discurso no encerramento do evento, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, disse que os líderes israelenses e palestinos "não podem se deixar desviar por atos de violência".
Os representantes do Quarteto -EUA, Rússia, União Européia e Nações Unidas-, responsável pelo novo plano de paz, fizeram um forte apelo a favor do fim da violência na região.
"Há aqueles que não querem ver o progresso em direção à paz", disse o secretário de Estado dos EUA, Colin Powell. "Eles tentarão frustrar esses esforços e acabar com o plano de paz. Não podemos deixar algumas poucas pessoas, e são realmente bem poucas, impedir-nos de seguir adiante", afirmou.