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ORIENTE MÉDIO
Para 67% dos israelenses, acordos de paz de Oslo prejudicaram o país
Pesquisa aponta menor apoio a concessões
DA REDAÇÃO
Uma pesquisa de opinião publicada ontem indica que 67% dos
israelenses acreditam que a presente situação de insegurança no
país é resultado dos acordos de
paz de Oslo (1993). Segundo o levantamento, feito pelo instituto
Dahaf, apenas 21% sentem que os
esforços diplomáticos da década
passada trouxeram algo de bom.
Negociados na Noruega, os
acordos previam a coexistência
pacífica de dois Estados. As tropas de Israel deixariam a Cisjordânia e a faixa de Gaza, que passariam gradativamente ao controle
da Autoridade Nacional Palestina. Após várias etapas de implementação, as duas partes discutiriam as questões mais espinhosas
-o futuro de Jerusalém, os refugiados palestinos e as colônias judaicas em Gaza e Cisjordânia-
para chegar a um acordo final.
O colapso do processo ocorreu
em julho de 2000, após reunião de
cúpula em Camp David, nos
EUA, quando o então presidente
Bill Clinton não conseguiu convencer as partes a assinar um
acordo final. Em setembro, começou a Intifada, a revolta palestina
contra a ocupação.
A pesquisa revela que 54% da
população estaria disposta a fazer
menos concessões no futuro do
que as propostas pelo então premiê Ehud Barak em Camp David,
rejeitadas pelo líder palestino Iasser Arafat.
Mais mortes
Soldados israelenses mataram
ontem dois palestinos armados
de fuzis e granadas que tentavam
entrar no assentamento judaico
de Kfar Darom (Gaza).
Com agências internacionais
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