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IMPASSE NUCLEAR
Pyongyang compara Bush a Hitler; encontro de setembro é incerto
Coréia do Norte emperra diálogo
DA REDAÇÃO
Acusando o presidente norte-americano, George W. Bush, de
"ofuscar [o ditador alemão Adolf]
Hitler", a Coréia do Norte reafirmou ontem que não participará
dos encontros de trabalho prévios
às negociações multilaterais de
desarmamento nuclear.
Na semana passada, Bush chamou o ditador norte-coreano,
Kim Jong Il, de "tirano" e disse
que havia concordado com as negociações entre seis países para
convencer o regime comunista a
se desarmar porque os EUA não
poderiam fazê-lo sozinhos.
A próxima rodada de negociações -que inclui China, Japão,
Rússia e Coréia do Sul- deveria
acontecer no final de setembro.
Mas a Coréia do Norte agora levanta dúvidas sobre o processo ao
afirmar que não participará dos
encontros preparatórios.
A Coréia do Norte aumentou o
nível dos ataques pessoais contra
Bush. Uma nota da Chancelaria o
chamou de "imbecil político desprovido até mesmo de uma moral
elementar como ser humano e
uma pessoa ruim" e o acusou de
ter começado a Guerra do Iraque
"para cometer genocídios".
"Bush é um tirano que ofusca
Hitler, e o seu grupo de tiranos é
um típico bando de gângsteres
políticos", diz a declaração, que
também afirma que a Coréia do
Norte aumentará "mil vezes" sua
capacidade de defesa.
Especula-se que a Coréia do
Norte esteja buscando adiar a
próxima rodada de negociações
para depois das eleições presidenciais de novembro, esperando obter uma oferta melhor de um
eventual governo democrata
-algo que Pyongyang nega.
Os EUA têm pressionado a Coréia do Norte a divulgar todas as
informações sobre suas atividades nucleares e a permitir monitoramento internacional antes de
receber concessões. O regime comunista quer ajuda energética,
suspensão das sanções econômicas e a saída do país da lista de
Washington com países que
apóiam o terrorismo.
Com agências internacionais
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