DA REDAÇÃO

A junta militar que depôs há cinco dias o primeiro-ministro da Tailândia, Thaksin Shinawatra, anunciou ontem cinco nomes como candidatos para ocupar interinamente a chefia do governo. A escolha será do rei.
O mais cotado é Chatu Mongol Sonakul, ex-presidente do Banco Central. Ele foi apontado por restabelecer a credibilidade do órgão durante a crise asiática (1997-1998), além de ser reconhecido pela comunidade internacional.
O ex-porta-voz do Senado Meechai Richuphand, que está escrevendo a nova Constituição para os líderes do golpe, também está sendo considerado.
Outro candidato é o presidente da Suprema Corte, Ackaratorn Chularat, que ajudaria na elaboração da reforma política. O fato de ter experiência limitada na área econômica desfavorece sua escolha.
Especulações também se concentram em dois nomes: o ex-chefe da Organização Mundial de Comércio, Supachai Panitchpakdi, e o atual presidente do Banco Central, Pridiyathorn Devakula.

Imprensa
Os militares também anunciaram que vão adotar medidas contra a imprensa internacional, que acusam de ter divulgado informações incorretas sobre o golpe.
Segundo o general Palanggoon Klaharn, porta-voz do conselho das regras militares, jornalistas estrangeiros divulgaram notícias que insultaram o país. Ele não citou nomes ou veículos. Tampouco detalhou as medidas que serão tomadas.


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