DE BUENOS AIRES

O governo da Argentina reconheceu ontem que o empresário Guido Antonini Wilson, detido em 2007 ao tentar entrar na Argentina com US$ 800 mil, esteve na Casa Rosada dois dias depois do episódio.
O "caso da mala" é uma suspeita de financiamento ilegal por Caracas da campanha de Cristina Kirchner. Para Aníbal Fernández, chefe de gabinete da presidente, o seu ressurgimento é uma tentativa do Grupo Clarín de desviar a atenção do escândalo de grampos ilegais envolvendo o prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri.
O governo começou ontem a varredura na administração da Papel Prensa, fábrica de papel-jornal da qual o Grupo Clarín é sócio majoritário. A Comissão Nacional de Valores impugnou decisões da última reunião da diretoria.


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