São Paulo, sexta-feira, 24 de dezembro de 2004

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Groenlândia faz ajuste fiscal com Papai Noel

DA ASSOCIATED PRESS

Esta é a época mais maravilhosa do ano para Papai Noel e seus ajudantes na gelada Groenlândia. Mas, neste ano, cerca de 25 mil crianças no mundo todo que enviaram uma cartinha com a lista de seus pedidos de Natal não receberão nenhuma resposta. O motivo é que o governo do país cortou o dinheiro destinado à compra dos selos.
Desde 2002, o Papai Noel da Groenlândia não recebe mais a verba de US$ 306 mil do governo para responder às cerca de 25 mil cartas que chegam todos os anos ao país nessa época. O governo apertou o cinto para reduzir seus gastos, e o gordo subsídio foi se perdendo.
"É uma coisa triste e terrível para as crianças que não vão entender isso", diz Anders Laesoe, que trabalha para a Tele Greenland Group, um site que opera o Papai Noel da Groenlândia.
Laesoe disse que a empresa, em Nuuk, está atrás de ajuda de pessoas físicas e de patrocinadores para que, no ano que vem, as respostas às cartas possam voltar a ser enviadas.
A Groenlândia, como a Finlândia, a Suécia e a Noruega, reivindica para si o título de verdadeiro lar de Papai Noel e vende o personagem natalino como um embaixador para o território insular.
"Nós também não temos dinheiro para o ano que vem", diz Laesoe. Mas, segundo ele, nem tudo está perdido para algumas crianças, pois o website http://www.santa.gl/uk/Adventcalendar/index recebe centenas de e-mails de crianças do mundo inteiro, e os gnomos voluntários estão fazendo de tudo para assegurar que as cartas obtenham uma resposta.
"Papai Noel responderá a cada um dos e-mails enviados para ele", promete Laesoe, que acrescenta com um sorriso: "Selos não são necessários em e-mails".


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