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EUA negociam devolução de cinco guardas sírios feridos em ataque
DA REDAÇÃO
Os EUA anunciaram ontem
que negociam com a Síria a custódia de cinco guardas de fronteira
feridos pelas forças americanas
durante ataque a uma caravana
em que estariam supostos aliados
do ex-ditador Saddam Hussein
em fuga. Os cinco estão sendo tratados por americanos no Iraque.
"Isso vai acontecer", disse o secretário da Defesa americano,
Donald Rumsfeld, ao ser indagado sobre o retorno. Ele negou que
os guardas estejam detidos.
Os EUA revelaram nesta semana que atacaram, na quarta-feira
passada, um comboio iraquiano
que se dirigia à Síria. Houve troca
de tiros entre americanos e guardas de fronteira sírios.
O Pentágono admitiu a hipótese
de que o ataque tenha ocorrido
em solo sírio. Ontem, Rumsfeld se
recusou a especificar de qual lado
da fronteira o tiroteio ocorreu.
"Nós não discutimos regras de
combate", disse. "As fronteiras
nem sempre são distintas no
mundo real. E eu prefiro esperar
para contar a história real."
O secretário também afirmou
não crer que houvesse autoridades graduadas no comboio.
A operação foi deflagrada por
uma força de elite americana, a
Força Tarefa 20, após a intercepção de conversas entre oficiais iraquianos sobre a suposta fuga de
autoridades do regime deposto
para a Síria. Durante a guerra, os
EUA acusaram a Síria de abrigar
líderes iraquianos em fuga e de
permitir a entrada de armas e
combatentes no Iraque.
Inicialmente, chegou-se a divulgar que Saddam Hussein e dois de
seus filhos, Uday e Qusay, estariam entre os fugitivos. Entretanto não há indícios, até agora, do
paradeiro dos três iraquianos.
A inteligência americana acredita que os três tenham sobrevivido aos bombardeios no Iraque.
Com agências internacionais
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