São Paulo, sábado, 25 de junho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Repressão deixa 15 mortos em protestos no país

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Forças de segurança sírias mataram ao menos 15 pessoas ontem, após milhares de manifestantes terem saído às ruas pedindo a queda do ditador Bashar Assad. As informações são de ativistas e testemunhas.
O Comitê de Coordenação Local, um grupo ativista, afirmou que tinha os nomes de 14 civis mortos nas cidades de Homs, Kiswa e no distrito de Barzeh, na capital. Outro manifestante foi morto na cidade de Qusair.
A TV estatal síria culpou homens armados pelas mortes no distrito da capital, que seriam os supostos responsáveis pela onda de violência que o país vive há três meses, segundo a versão oficial do governo.
"A polícia usou gás lacrimogêneo e atirou do alto de prédios, quando os manifestantes gritaram frases contra Assad", disse um morador do distrito de Barzeh, que se identificou como Hussam por telefone.
"Três jovens foram mortos, e eu vi dois corpos com tiros na cabeça e no peito."
Nas cidades de Homs, Hama e Daraa, os manifestantes gritavam "o povo quer a queda do regime", rejeitando um diálogo nacional, proposto por Assad em discurso esta semana.
O Exército sírio manteve o cerco a cidades no norte do país, levando mais 1.500 refugiados a cruzarem a fronteira para a Turquia.
Já foi registrada a entrada de 11 mil refugiados sírios no país vizinho.
Ontem, a União Europeia ampliou as sanções contra a Síria. Quatro ministros sírios foram alvo da retaliação, em uma lista que inclui 34 indivíduos e entidades.


Texto Anterior: 'Deixem a Síria tranquila', diz diplomata
Próximo Texto: Ofensiva: Obama sofre revés no Congresso sobre presença na Líbia
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.