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Para Hillary, manobra é "temerária"
DE NOVA YORK
A secretária de Estado
americana, Hillary Clinton, classificou ontem a
tentativa do presidente
deposto Manuel Zelaya de
regressar a Honduras como "temerária" e encorajou as partes a continuar
em busca de uma solução
negociada.
Segundo Hillary, a tentativa não contribui para a
restauração da democracia no país. "Nós temos encorajado as partes a evitar
qualquer ato de provocação que possa gerar violência. O esforço do presidente Zelaya para chegar à
fronteira é temerário."
Já o porta-voz-adjunto
do Departamento de Estado, Philip Crowley, disse
que Zelaya pretende retornar a Washington na
próxima terça para novas
conversações. Desde que
foi deposto, Zelaya já esteve nos EUA em visitas para
solicitar o apoio do país e
conversar com representantes da diplomacia americana para a região.
O embaixador dos EUA
em Honduras, Hugo Llorens, chegou a conversar
com Zelaya para demovê-lo de qualquer ação que
pudesse levar a uma escalada de violência. "Não
apoiaremos nenhuma
ação que leve à violência.
Temos dito ao presidente
Zelaya que o foco da atenção deve permanecer nos
esforços de mediação do
presidente [Óscar] Arias
[da Costa Rica] e que a volta a Honduras seria precipitada", disse Crowley.
O chefe da diplomacia
americana para a região,
Thomas Shannon, afirmou que o país tem usado
"medidas de persuasão e
pressão" para que as partes cheguem a um acordo.
"O plano apresentado por
Arias tem todos os elementos necessários para
proteger a democracia, a
Constituição e os interesses de Honduras."
(JL)
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