São Paulo, sábado, 25 de julho de 2009

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Para Hillary, manobra é "temerária"

DE NOVA YORK

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, classificou ontem a tentativa do presidente deposto Manuel Zelaya de regressar a Honduras como "temerária" e encorajou as partes a continuar em busca de uma solução negociada.
Segundo Hillary, a tentativa não contribui para a restauração da democracia no país. "Nós temos encorajado as partes a evitar qualquer ato de provocação que possa gerar violência. O esforço do presidente Zelaya para chegar à fronteira é temerário."
Já o porta-voz-adjunto do Departamento de Estado, Philip Crowley, disse que Zelaya pretende retornar a Washington na próxima terça para novas conversações. Desde que foi deposto, Zelaya já esteve nos EUA em visitas para solicitar o apoio do país e conversar com representantes da diplomacia americana para a região.
O embaixador dos EUA em Honduras, Hugo Llorens, chegou a conversar com Zelaya para demovê-lo de qualquer ação que pudesse levar a uma escalada de violência. "Não apoiaremos nenhuma ação que leve à violência. Temos dito ao presidente Zelaya que o foco da atenção deve permanecer nos esforços de mediação do presidente [Óscar] Arias [da Costa Rica] e que a volta a Honduras seria precipitada", disse Crowley.
O chefe da diplomacia americana para a região, Thomas Shannon, afirmou que o país tem usado "medidas de persuasão e pressão" para que as partes cheguem a um acordo. "O plano apresentado por Arias tem todos os elementos necessários para proteger a democracia, a Constituição e os interesses de Honduras." (JL)


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