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Israel pede ação contra anti-semitas
DA REDAÇÃO
O chanceler de Israel, Silvan
Shalom, pediu ontem em Paris
que a França tomasse atitudes
concretas no combate ao anti-semitismo, que tem se alastrado no
país nos últimos meses.
"As declarações [do governo
francês] são importantes, mas os
atos são mais", afirmou o chanceler israelense em encontro com o
ministro do Interior da França,
Domenique de Villepin.
A visita do ministro israelense
ocorre três dias depois de um incêndio criminoso ter destruído
um centro social judaico em Paris. No local, foram pichadas suásticas e frases anti-semitas. Para ir
à França, Shalom cancelou viagem ao Brasil e à Argentina.
Desde o início do ano, já ocorreram 160 ataques anti-semitas na
França. No mesmo período, em
2003, foram registrados 75.
Em meados de julho, chegou a
ocorrer um incidente diplomático
envolvendo Israel e França. O
premiê israelense, Ariel Sharon,
pediu que os judeus que vivem na
França deixassem o país o quanto
antes para fugir do anti-semitismo e seguissem para Israel.
O incidente, que provocou reclamações da França, somente se
encerrou quando Sharon elogiou
as autoridades francesas pelo
combate ao anti-semitismo.
A comunidade judaica francesa
é a maior de todo a Europa ocidental. Cerca de 600 mil judeus vivem na França.
As comunidades cristã e a islâmica também reclamam terem sido alvos de ataques racistas.
Com agências in
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