São Paulo, quarta-feira, 25 de agosto de 2004

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Israel pede ação contra anti-semitas

DA REDAÇÃO

O chanceler de Israel, Silvan Shalom, pediu ontem em Paris que a França tomasse atitudes concretas no combate ao anti-semitismo, que tem se alastrado no país nos últimos meses.
"As declarações [do governo francês] são importantes, mas os atos são mais", afirmou o chanceler israelense em encontro com o ministro do Interior da França, Domenique de Villepin.
A visita do ministro israelense ocorre três dias depois de um incêndio criminoso ter destruído um centro social judaico em Paris. No local, foram pichadas suásticas e frases anti-semitas. Para ir à França, Shalom cancelou viagem ao Brasil e à Argentina.
Desde o início do ano, já ocorreram 160 ataques anti-semitas na França. No mesmo período, em 2003, foram registrados 75.
Em meados de julho, chegou a ocorrer um incidente diplomático envolvendo Israel e França. O premiê israelense, Ariel Sharon, pediu que os judeus que vivem na França deixassem o país o quanto antes para fugir do anti-semitismo e seguissem para Israel.
O incidente, que provocou reclamações da França, somente se encerrou quando Sharon elogiou as autoridades francesas pelo combate ao anti-semitismo.
A comunidade judaica francesa é a maior de todo a Europa ocidental. Cerca de 600 mil judeus vivem na França.
As comunidades cristã e a islâmica também reclamam terem sido alvos de ataques racistas.


Com agências in


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