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Ataques matam dez, incluindo três crianças
DA REDAÇÃO
Três crianças iraquianas,
quatro civis e três soldados
americanos foram mortos ontem em diferentes incidentes
no Iraque. As baixas americanas elevam para 105 as mortes
de soldados dos EUA em ataques no pós-guerra.
Dois soldados morreram em
um ataque com morteiro em
Samarra, 110 km ao norte de
Bagdá -o segundo do tipo em
dois dias. O terceiro foi morto
em um tiroteio com homens
que tentavam invadir um armazém em Mossul, no norte
do país.
Na mesma cidade, duas
crianças iraquianas (uma de
três anos e outra de dez) foram
mortas em um ataque com granadas. Outras quatro pessoas
foram feridas.
Em Bagdá, um ataque semelhante resultou na morte de pelo menos dois civis iraquianos e
deixou mais sete feridos.
Em uma estrada próxima à
capital, uma família -o pai, a
mãe e a filha pequena- morreu quando seu carro se chocou com um veículo blindado
americano de 13 toneladas, dirigido por funcionários da Autoridade Provisória da Coalizão que fugiam de uma emboscada. Duas meninas que estavam no carro sobreviveram ao
acidente.
Tropas turcas
Diante da crescente violência
no país e dos frequentes ataques a seus soldados, os EUA
têm buscado ajuda para substituir parte de seu contingente
no país, atualmente em 130 mil
homens.
No entanto poucos países de
maior capacidade militar cederam aos apelos.
A Turquia, diante da promessa de um empréstimo de US$
8,5 bilhões, aprovou o envio de
até 10 mil soldados ao Iraque.
Mas a decisão de Ancara esbarrou na resistência do Conselho de Governo Iraquiano.
Os turcos são vistos com desconfiança no país por terem colonizado a região e por suas divergências com os curdos, majoritários no norte iraquiano.
Ontem, o premiê turco, Tayyip Erdogan, teria dito que os
EUA pediram a suspensão das
negociações para o envio dos
soldados, segundo a rede de
TV turca NTV.
"Os EUA disseram para lhes
darmos mais tempo para que
continuassem seu trabalho",
teria dito Erdogan, conforme o
site da NTV. "Dar um tempo
não significa que as negociações acabaram", teria acrescentado o premiê.
Washington negou a informação. "As negociações e consultas prosseguem", disse
Adam Ereli, porta-voz do Departamento de Estado.
Com agências internacionais
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