São Paulo, segunda-feira, 25 de novembro de 2002

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PANORÂMICA

ISRAEL

ONU desmente versão de Exército israelense para a morte de funcionário
A ONU (Organização das Nações Unidas) desmentiu as informações de Israel de que palestinos atiraram contra as tropas israelenses a partir de escritórios do organismo internacional num campo de refugiados da Cisjordânia. O Exército de Israel afirma que matou por engano o britânico Iain Hook, 54, um funcionário da ONU em Jenin, enquanto respondia a fogo palestino na sexta-feira.
"As conclusões preliminares de nosso inquérito indicam que isso não é verdade [tiros por parte dos palestinos vindos prédio". Essa afirmação é inacreditavelmente incorreta", disse Paul McCann, porta-voz da UNRWA (agência da ONU de ajuda aos palestinos).
As Nações Unidas acusam Israel ainda de ter impedido o acesso rápido de ambulâncias ao local onde o funcionário da ONU foi baleado.
As tropas israelenses admitiram ter atirado em Hook. Disseram que, durante a troca de tiros com um palestino, confundiram um objeto que ele segurava com uma arma.
Hook foi o primeiro funcionário da ONU a ser morto na região desde o início da Intifada (levante palestino contra a ocupação), em setembro de 2000.
A ação israelense na Cisjordânia visa a buscar os terroristas responsáveis pelo atentado suicida a um ônibus em Jerusalém que deixou 11 mortos na última quinta-feira.


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