São Paulo, quarta-feira, 25 de dezembro de 2002

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TERROR

Governo culpa extremistas islâmicos, que negam autoria

Bomba mata prefeito e outros 12 em cidade no sul das Filipinas

DA REUTERS

A explosão de uma bomba atribuída a extremistas islâmicos matou 13 pessoas, incluindo um prefeito, da cidade de Datu Piang, no sul das Filipinas, gerando temores de uma campanha contra a maioria cristã do país durante as festas de Natal e Ano Novo.
As forças de segurança estavam em alerta máximo para impedir ataques em igrejas e shopping centers, lotados por causa do Natal no país, católico fervoroso.
O governo filipino, com a ajuda de tropas dos EUA, combatem grupos extremistas islâmicos que tenham supostos laços com a rede terrorista Al Qaeda, do saudita Osama Bin Laden.
"Acreditamos que a bomba tenha sido planejada por membros da Frente Moro de Libertação Islâmica", disse o major Julieto Ando, da ilha de Mindanao, 800 km ao sul da capital, Manila. Segundo ele, o prefeito estava construindo uma estrada na região que seria usada para transportar tropas do Exército filipino.
Saudie Ampatuan, o prefeito muçulmano de Datu Piang, estava andando para casa quando a bomba explodiu, detonada por controle remoto. Outras 12 pessoas morreram na explosão.
A região de Mindanao enfrenta conflitos separatistas desde 1972.
A guerrilha islâmica Abu Sayyaf, com laços com a Al Qaeda, também opera na região.


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