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TERROR
Governo culpa extremistas islâmicos, que negam autoria
Bomba mata prefeito e outros 12 em cidade no sul das Filipinas
DA REUTERS
A explosão de uma bomba atribuída a extremistas islâmicos matou 13 pessoas, incluindo um prefeito, da cidade de Datu Piang, no
sul das Filipinas, gerando temores
de uma campanha contra a maioria cristã do país durante as festas
de Natal e Ano Novo.
As forças de segurança estavam
em alerta máximo para impedir
ataques em igrejas e shopping
centers, lotados por causa do Natal no país, católico fervoroso.
O governo filipino, com a ajuda
de tropas dos EUA, combatem
grupos extremistas islâmicos que
tenham supostos laços com a rede
terrorista Al Qaeda, do saudita
Osama Bin Laden.
"Acreditamos que a bomba tenha sido planejada por membros
da Frente Moro de Libertação Islâmica", disse o major Julieto Ando, da ilha de Mindanao, 800 km
ao sul da capital, Manila. Segundo
ele, o prefeito estava construindo
uma estrada na região que seria
usada para transportar tropas do
Exército filipino.
Saudie Ampatuan, o prefeito
muçulmano de Datu Piang, estava andando para casa quando a
bomba explodiu, detonada por
controle remoto. Outras 12 pessoas morreram na explosão.
A região de Mindanao enfrenta
conflitos separatistas desde 1972.
A guerrilha islâmica Abu Sayyaf, com laços com a Al Qaeda,
também opera na região.
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