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VENEZUELA
Outro diplomata sai em protesto contra Chávez
DA REDAÇÃO
Em protesto contra o presidente Hugo Chávez, o embaixador-adjunto da Venezuela nos organismos da ONU sediados em Genebra, Victor Rodríguez Cedeño,
atualmente de licença, apresentou sua renúncia da carreira diplomática em carta ao chanceler
Jesús Arnaldo Pérez.
É o segundo diplomata venezuelano, em menos de um mês, a
sair por divergências em relação a
Chávez. Em 4 de março, Milos Alcalay, embaixador na ONU, renunciou dizendo que Chávez
ameaçava a democracia. Chavistas o acusaram de hipocrisia.
Na renúncia de Rodríguez Cedeño, o diplomata criticou Chávez em termos semelhantes, acusando sua "forma cada vez mais
autoritária de governar, que se faz
totalmente intolerável à luz das
normas democráticas de convivência universalmente aceitas".
Rodríguez Cedeño é diplomata
venezuelano desde 1966.
Em nota, a Chancelaria venezuela disse que "não sabe à qual
renúncia se refere o embaixador
Rodríguez Cedeño, já que atualmente não exerce nenhum cargo
no serviço exterior venezuelano".
Segundo a nota, Rodríguez Cedeño atualmente "está criando vacas em seu sítio na Suíça".
Impasse
A tensão política na Venezuela
voltou a crescer nas últimas semanas em razão da disputa entre
Chávez e a oposição em torno do
impasse sobre a realização de um
referendo para abreviar o mandato do presidente. Ao menos nove
pessoas morreram em recentes
confrontos.
A realização do referendo é incerta, embora Chávez tenha obtido uma importante vitória judicial nesta semana. Mantida a decisão, a oposição fica com a difícil
tarefa de revalidar 600 mil assinaturas com os seus supostos autores para convocar o referendo.
Com agências internacionais
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