São Paulo, domingo, 26 de junho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Atentado contra hospital afegão mata mais de 30 Principais vítimas são mulheres e crianças. Taleban nega autoria do ataque Em Teerã, governos do Irã, Afeganistão e Paquistão anunciam cooperação na luta contra o terrorismo DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS Três dias depois de o presidente americano, Barack Obama, anunciar o início da retirada das tropas no Afeganistão, um novo atentado suicida deixou pelo menos 30 mortos na província de Logar (leste do país). Desta vez, o ataque foi contra um hospital infantil, e as principais vítimas foram mulheres e crianças. De acordo com o governo local, o número de mortos poderia aumentar, já que havia muitos feridos em situação crítica. A explosão do carro-bomba destruiu o prédio do hospital no distrito de Azra. O Ministério do Interior afegão e a Otan (aliança militar ocidental) atribuíram a ação ao Taleban, mas os insurgentes negaram a autoria. "Está claro que foi um ataque realizado por invasores estrangeiros que nos acusam para facilitar a transferência da segurança do país às forças afegãs", disse Zabiullah Mujahid, porta-voz do grupo. Este foi o segundo atentado desde o anúncio da retirada de 30 mil soldados americanos do país até 2012 . Na última sexta-feira, pelo menos nove civis morreram em uma explosão na província de Kunduz (norte). COOPERAÇÃO Os presidentes Mahmoud Ahmadinejad (Irã), Hamid Karzai (Afeganistão) e Asef Ali Zardari (Paquistão) pactuaram ontem em Teerã cooperar na luta ao "terrorismo, ao extremismo e rejeitar intervenções estrangeiras". Ahmadinejad reafirmou sua teoria de que o 11 de Setembro integra conspiração para proteger interesses dos EUA e de Israel. Texto Anterior: Rubens Ricupero: Suicídio da agricultura Próximo Texto: "Primavera iraquiana" resiste a repressão Índice | Comunicar Erros

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