|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
INSPIRAÇÃO
Autores ambientam clássicos na área campestre britânica
Corrida para o interior ameaça
de Londres
A mudança na paisagem do
campo ameaça um cenário historicamente retratado por clássicos da literatura britânica.
Sonetos de Shakespeare
(1564-1616), romances de Jane
Austen (1775-1817), intrigas familiares de Charlotte Brontë
(1816-1855) e crimes resolvidos
pela personagem Miss Marple,
de Agatha Christie (1890-1976),
são alguns dos exemplos de passagens literárias que têm a vida
campestre como cenário.
Alguns aspectos hoje ameaçados pelo crescimento desordenado das cidades do interior,
como a paisagem bucólica e as
comunidades provincianas,
constituíam eixos fundamentais
das narrativas.
A escritora Jane Austen chegou a dizer que as fontes para
seus romances ("Razão e Sensibilidade", "Orgulho e Preconceito" e "Emma") eram "três ou
quatro famílias típicas de pequenos vilarejos britânicos".
A família Brontë, composta
por três irmãs escritoras, Charlotte ("Jane Eyre"), Emily ("O
Morro dos Ventos Uivantes") e
Anne ("O Locatário de Wildfell
Hall"), fez do vilarejo de Haworth um teatro para enredos
de suspense e romance.
O campo britânico do início
do século é o cenário do filme
"Retorno a Howards End", de
James Ivory, feito a partir de livros de E.M. Forster, com Emma Thompson e Anthony Hopkins. O cenário campestre inspirou o livro "Vestígios do Dia",
de Kazuo Ishiguro, também
transposto para o cinema.
(SC)
Texto Anterior: Fuga: Reino Unido tenta deter êxodo urbano Próximo Texto: Saiba os riscos do fenômeno migratório Índice
|