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LEI DA PRISÃO
Geoghan, preso por pedofilia, foi estrangulado e surrado antes de morrer
Ex-padre foi morto por neonazista
DA REDAÇÃO
John Geoghan, 68, um ex-padre católico que cumpria pena
de seis anos por tentar estuprar
um garoto de dez anos, morreu
após ser amarrado, estrangulado e espancado por um assassino condenado que conseguira
entrar em sua cela enquanto os
guardas de uma prisão de Massachusetts (nordeste dos EUA)
estavam distraídos, segundo informação divulgada ontem por
autoridades do Estado.
Geoghan foi estrangulado
com um par de meias e brutalmente surrado por Joseph Druce, 37, um neonazista condenado por matar um motorista de
ônibus homossexual, de acordo
com as mesmas fontes.
Os resultados da autópsia, que
determinarão as causas exatas
da morte do ex-padre, ainda
não foram divulgados.
Geoghan, figura central do escândalo de abusos sexuais e de
pedofilia que abalou a Igreja Católica dos EUA nos últimos
anos, estava preso em condições
especiais e tinha requisitado
medidas de proteção mais rígidas antes de seu brutal assassinato, segundo as autoridades de
Massachusetts.
No ano passado, a igreja americana pagou US$ 10 milhões
para pôr fim a disputas judiciais
que envolviam 86 supostas vítimas de abusos sexuais cometidos por Geoghan.
De acordo com o promotor
John Conte, Druce, que planejara seus atos durante semanas,
seguiu o ex-padre até sua cela
após o almoço, no sábado, conseguiu travar a porta da cela
com um livro e atacou Geoghan.
Segundo Conte, Druce será
acusado de assassinato pelo
ocorrido. O processo contra
Geoghan ajudou a revelar uma
série de casos de abusos cometidos por religiosos. O escândalo
levou o cardeal Bernard Law a
deixar a chefia da arquidiocese
de Boston em 2002.
Com agências internacionais
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