|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
INTERNET
Regulamentação para sites noticiosos proíbe divulgação de textos "contrários à segurança nacional e ao interesse público"
China baixa novo pacote de censura à rede
DA REDAÇÃO
A China baixou nova regulamentação para sites de notícias na
internet que traz para esse segmento controles que o país já havia imposto a alguns sites como os
de grupos de discussão.
"O Estado proíbe a divulgação
de quaisquer notícias cujo conteúdo seja contrário à segurança
nacional ou ao interesse público",
disse a Xinhua, agência de notícias oficial da China, ao anunciar
as novas regras, que entraram em
vigor imediatamente.
A Xinhua não detalhou as normas, mas disse que os sites de notícias devem "ter em vista servir o
povo e o socialismo e precisam
guiar corretamente a opinião pública na manutenção dos interesses nacionais".
Grupos de mídia já estabelecidos no país precisam de permissão para manter sites noticiosos.
Novos operadores precisam obter
registro na burocracia estatal.
A China mantém uma estrutura
de ciberpolícia que patrulha a rede para controlar seu conteúdo.
Manifestações que critiquem o
governo ou se refiram a tópicos
considerados sensíveis são rapidamente removidas. A necessidade de registro era o maior destaque do pacote de medidas anunciadas meses atrás para controlar
atividades não-comerciais como
sites pessoais e blogs.
Desde março, grupos universitários de discussão "on line" foram restringidos apenas a estudantes, eliminando uma das formas mais utilizadas pelos chineses para manifestar-se sobre assuntos delicados. Estudantes e administradores dos sites precisam
registrar-se com seus nomes
reais. O acesso a sites internacionais é rotineiramente bloqueado.
Em 2004, a empresa norte-americana Google envolveu-se numa
polêmica. Foi acusada de ter entrado num acordo com o governo
chinês em que aceitou praticar
censura. O programa de buscas
em chinês que criou impediria
que o usuário tivesse acesso a páginas com críticas ao regime local.
A Google negou a acusação.
Com agências internacionais
Texto Anterior: No olho do furacão: Cidade parece cenário vazio e saqueado Próximo Texto: Panorâmica - Taiwan: Ativistas marcham por mais armas Índice
|