São Paulo, Domingo, 26 de Dezembro de 1999


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ÁFRICA
Sua missão é proteger franceses que vivem em Abidjã

Depois de golpe, França envia soldados à Costa do Marfim

das agências internacionais

A França enviou ontem 40 soldados especialistas em retirada de helicóptero do Gabão para Abidjã, capital da Costa do Marfim. Sua missão será proteger e se necessário, retirar do país cidadãos franceses que residem na cidade.
A Costa do Marfim, ex-colônia francesa e maior produtor de cacau do mundo, sofreu um golpe militar na última quinta-feira.
Cerca de 300 outros soldados foram enviados a Dacar, no Senegal, para se preparar para intervir na proteção aos franceses.
Os reforços foram enviados para se juntar ao 43º Batalhão de Infantaria, que tem contingente de 500 homens e está permanentemente lotado em Port Bouet, próximo do aeroporto de Abidjã.
O presidente deposto, Henri Konan Bedie, está nessa base militar francesa sob proteção.
Estima-se que vivam na Costa do Marfim entre 20 mil e 30 mil franceses. Um comunicado do Ministério de Política Externa da França trazia as seguintes declarações: "Os eventos em Abidjã nos levam a tomar medidas para garantir a segurança de nossos cidadãos reforçando nossa presença militar no país".
Os EUA aconselharam seus cidadãos a ficar em casa devido aos saques que têm ocorrido na cidade. Antes limitados a estabelecimentos comerciais, já há relatos de saques a bairros residenciais.
O Comitê Nacional de Salvação Pública, controlado pelo ex-comandante do Exército Robert Guei, permitiu que o presidente deposto se retirasse do país (ele deve ir para a França). Guei disse que "as atividades serão retomadas normalmente na segunda" no país.


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