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ÁFRICA
Sua missão é proteger franceses que vivem em Abidjã
Depois de golpe, França envia soldados à Costa do Marfim
das agências internacionais
A França enviou ontem 40 soldados especialistas em retirada de
helicóptero do Gabão para Abidjã, capital da Costa do Marfim.
Sua missão será proteger e se necessário, retirar do país cidadãos
franceses que residem na cidade.
A Costa do Marfim, ex-colônia
francesa e maior produtor de cacau do mundo, sofreu um golpe
militar na última quinta-feira.
Cerca de 300 outros soldados
foram enviados a Dacar, no Senegal, para se preparar para intervir
na proteção aos franceses.
Os reforços foram enviados para se juntar ao 43º Batalhão de Infantaria, que tem contingente de
500 homens e está permanentemente lotado em Port Bouet, próximo do aeroporto de Abidjã.
O presidente deposto, Henri
Konan Bedie, está nessa base militar francesa sob proteção.
Estima-se que vivam na Costa
do Marfim entre 20 mil e 30 mil
franceses. Um comunicado do
Ministério de Política Externa da
França trazia as seguintes declarações: "Os eventos em Abidjã nos
levam a tomar medidas para garantir a segurança de nossos cidadãos reforçando nossa presença
militar no país".
Os EUA aconselharam seus cidadãos a ficar em casa devido aos
saques que têm ocorrido na cidade. Antes limitados a estabelecimentos comerciais, já há relatos
de saques a bairros residenciais.
O Comitê Nacional de Salvação
Pública, controlado pelo ex-comandante do Exército Robert
Guei, permitiu que o presidente
deposto se retirasse do país (ele
deve ir para a França). Guei disse
que "as atividades serão retomadas normalmente na segunda" no
país.
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