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Um em seis americanos recebe ajuda
DA ASSOCIATED PRESS
O Estado previdenciário
é maior do que nunca nos
EUA, apesar de uma década de esforços para tornar
os pobres menos dependentes da ajuda pública.
O número de famílias
que recebem ajuda em dinheiro caiu desde que o
governo estabeleceu limites de duração para esse tipo de transferência, mas
outros programas para os
pobres -incluindo o Medicaid (saúde), carnês de
alimentação e auxílio-doença - tiveram aumento de beneficiários.
Hoje, um em cada seis
americanos depende de alguma forma de assistência
pública, um recorde de
duas décadas.
Em 1996, uma lei impôs
um limite de cinco anos
para beneficiários do programa Assistência Temporária Para Famílias Carentes (Tanf, na sigla em inglês). Em 2005, cerca de
5,1 milhões de pessoas recebiam benefícios do Tanf,
uma queda de 60% em relação a 1996.
Mas, quando se consideram todos os programas
de assistência, o número
de beneficiários chegou a
44 milhões de pessoas em
2003, de acordo com a última estimativa do Escritório do Censo, contra 39
milhões em 1996.
Em 2005, o total de inscritos no Medicaid chegou
a 45 milhões, um recorde
histórico, provocado pelo
aumento dos custos da
saúde privada e pela redução de seguros oferecidos
por empresas. No mesmo
ano, o total dos que recebem carnês de alimentação chegou a 26 milhões.
Para os críticos da reforma de 1996, os números
provam que, apesar de milhares de pessoas terem
entrado no mercado de
trabalho após terem seus
benefícios cortados, elas
têm empregos mal pagos e
ainda dependem do governo para sobreviver.
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