São Paulo, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

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Um em seis americanos recebe ajuda

DA ASSOCIATED PRESS

O Estado previdenciário é maior do que nunca nos EUA, apesar de uma década de esforços para tornar os pobres menos dependentes da ajuda pública.
O número de famílias que recebem ajuda em dinheiro caiu desde que o governo estabeleceu limites de duração para esse tipo de transferência, mas outros programas para os pobres -incluindo o Medicaid (saúde), carnês de alimentação e auxílio-doença - tiveram aumento de beneficiários.
Hoje, um em cada seis americanos depende de alguma forma de assistência pública, um recorde de duas décadas.
Em 1996, uma lei impôs um limite de cinco anos para beneficiários do programa Assistência Temporária Para Famílias Carentes (Tanf, na sigla em inglês). Em 2005, cerca de 5,1 milhões de pessoas recebiam benefícios do Tanf, uma queda de 60% em relação a 1996.
Mas, quando se consideram todos os programas de assistência, o número de beneficiários chegou a 44 milhões de pessoas em 2003, de acordo com a última estimativa do Escritório do Censo, contra 39 milhões em 1996.
Em 2005, o total de inscritos no Medicaid chegou a 45 milhões, um recorde histórico, provocado pelo aumento dos custos da saúde privada e pela redução de seguros oferecidos por empresas. No mesmo ano, o total dos que recebem carnês de alimentação chegou a 26 milhões.
Para os críticos da reforma de 1996, os números provam que, apesar de milhares de pessoas terem entrado no mercado de trabalho após terem seus benefícios cortados, elas têm empregos mal pagos e ainda dependem do governo para sobreviver.


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