São Paulo, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

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VENEZUELA

Prazo para estatização de projetos no Orinoco é ampliado

DA REDAÇÃO

Em seu programa de rádio noturno, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, ampliou em seis meses o prazo para tomar o controle acionário das operações de diversas companhias estrangeiras na exploração de petróleo na bacia do rio Orinoco.
Antes, Chávez havia anunciado que o Estado tomaria controle dos negócios no próximo 1º de maio, mas enfrentou resistência das empresas, que criticaram o prazo curto. As negociações ainda nem começaram.
O presidente anunciou que as companhias têm quatro meses para concordar com os termos e condições das nacionalizações e outros dois meses para fechar as transações que seriam apresentadas para aprovação parlamentar.
Ele disse que ordenou o novo prazo por um decreto - pela Lei Habilitante aprovada no mês passado, ele pode legislar sem precisar aprovação parlamentar.

Gigantes do petróleo
Entre as empresas que perderão parte de seus investimentos para permitir o controle majoritário estatal na bacia do Orinoco estão as gigantes americanas Chevron Corp., Exxon Mobil e Conoco Phillips, a norueguesa Statoil, a britânica BP e a francesa Total.
O valor estimado dos quatro projetos é de US$ 30 bilhões, com uma capacidade de produção de 600 mil barris diários.
Chávez começou um programa de nacionalizações no mês passado, pouco depois de sua reeleição em dezembro. Ele começou reestatizando empresas de telecomunicações e energia elétrica, como a maior empresa de telefonia fixa e Internet do país, a Cantv.


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