de Washington

A indenização paga pela Texaco a seus funcionários negros é a maior da história dos processos por discriminação racial nos EUA. Em casos de desrespeitos a direitos civis, é menor apenas que a de US$ 250 milhões paga em 1992 pela companhia de seguros State Farm para as mil empregadas mulheres.
Advogados experientes acham que a Texaco fez um bom negócio ao fechar o acordo com seus funcionários negros em 1996.
Se tivesse ido até o fim do processo e perdido, a empresa talvez tivesse de desembolsar US$ 320 milhões. O acordo foi além das indenizações e incluiu aumento salarial de em média 10% a todos os funcionários negros.
Sem acordo, a Texaco também sofreria os efeitos do boicote nacional que o reverendo negro Jesse Jackson ordenou contra seus produtos, que não chegou a vigorar.
Duas outras grandes empresas respondem a processos por racismo atualmente. A locadora de automóveis Avis é acusada de negar a clientes negros algumas de suas promoções especiais e a rede de lojas de produtos eletrônicos Circuit City de negar promoções funcionais a funcionários negros. (CELS)

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