São Paulo, segunda-feira, 27 de março de 2000


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Relação com Israel melhorou

do "The New York Times"

O papa, aparentando fraqueza, seguiu uma agenda cheia durante a tão esperada visita a Israel, a primeira de um papa desde 1964, quando Paulo 6º fez uma rápida visita não-oficial -o Vaticano só estabeleceu relações com o país em 1994.
Muitos já falam da visita à região, iniciada pela Jordânia na segunda-feira passada, como o ápice dos 21 anos de pontificado. Israelenses e palestinos ficaram emocionados pelo esforço papal e por sua equilibrada compaixão, com sua peregrinação marcada por visíveis dificuldades físicas.
Funcionários do Vaticano, que começaram a viagem receosos em relação aos laços da Igreja Católica com Israel, foram embora sentindo um fortalecimento das relações entre as duas partes. Eles ficaram bem impressionados com o premiê israelense, Ehud Barak, pelo que consideraram um discurso cortês e estimulante proferido no Museu do Holocausto. E também pelas instruções que ele deu aos membros de seu governo para mostrarem a outra face a provocações políticas de lideranças palestinas.
Já os palestinos, cuja causa tem o apoio dos membros da delegação papal, os desapontaram por não aproveitarem a plataforma mundial oferecida pela visita.
Os assessores ficaram descontentes com a explosão de violência entre palestinos após o papa deixar um campo de refugiados, na quarta, e pela atitude do mufti (líder islâmico) de Jerusalém, que ontem pôs o dedo em riste no rosto do papa em defesa dos direitos palestinos.




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