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Relação com Israel melhorou
do "The New York Times"
O papa, aparentando fraqueza,
seguiu uma agenda cheia durante
a tão esperada visita a Israel, a primeira de um papa desde 1964,
quando Paulo 6º fez uma rápida
visita não-oficial -o Vaticano só
estabeleceu relações com o país
em 1994.
Muitos já falam da visita à região, iniciada pela Jordânia na segunda-feira passada, como o ápice dos 21 anos de pontificado. Israelenses e palestinos ficaram
emocionados pelo esforço papal e
por sua equilibrada compaixão,
com sua peregrinação marcada
por visíveis dificuldades físicas.
Funcionários do Vaticano, que
começaram a viagem receosos em
relação aos laços da Igreja Católica com Israel, foram embora sentindo um fortalecimento das relações entre as duas partes. Eles ficaram bem impressionados com
o premiê israelense, Ehud Barak,
pelo que consideraram um discurso cortês e estimulante proferido no Museu do Holocausto. E
também pelas instruções que ele
deu aos membros de seu governo
para mostrarem a outra face a
provocações políticas de lideranças palestinas.
Já os palestinos, cuja causa tem
o apoio dos membros da delegação papal, os desapontaram por
não aproveitarem a plataforma
mundial oferecida pela visita.
Os assessores ficaram descontentes com a explosão de violência entre palestinos após o papa
deixar um campo de refugiados,
na quarta, e pela atitude do mufti
(líder islâmico) de Jerusalém, que
ontem pôs o dedo em riste no rosto do papa em defesa dos direitos
palestinos.
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