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Oposição pode barrar pacto no Senado dos EUA
DE WASHINGTON
A atual relação explosiva
entre a Casa Branca e o Senado dos EUA pode dificultar a
ratificação do novo tratado
nuclear com a Rússia.
Enquanto democratas
afirmam que pressionarão
pela ratificação ainda em
2010, republicanos prometeram que, depois de impor a
reforma do sistema de saúde,
o governo não contaria com
"nenhuma colaboração" até
o fim deste ano. Além disso,
opositores disseram que não
avaliarão o novo Start até
que o governo estipule um
plano de modernização do
arsenal nuclear atual.
São precisos dois terços do
Senado (67 de 100) para a
passagem do acordo, e a base
democrata só chega a 59.
"O Senado vai avaliar se esse tratado é verificável, se reduz a capacidade de nosso
país de se defender e se esse
governo está comprometido
em preservar nossa própria
tríade [bombardeiros, mísseis de terra e mísseis submarinos estratégicos]", afirmou Mitch McConnell, líder
da oposição na Casa.
No passado, a resistência
parlamentar dos dois lados
impediu a entrada em vigor
de tratados. Os EUA não ratificaram o Salt-2, de 1979, que
queria reduzir as armas estratégicas existentes e frear o
desenvolvimento de novos
sistemas. Já a Rússia não ratificou o Start-2, firmado em
1993 pelos presidentes George H.W. Bush e Boris Ieltsin
com a intenção de reduzir arsenais pela metade.
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