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Conheça a trajetória de Draskovic
da Redação
Kosovo é um dos poucos assuntos que põem o vice-premiê iugoslavo Vuk Draskovic, 52, do mesmo
lado do presidente Slobodan Milosevic no espectro ideológico.
Em entrevista ao diário espanhol
"El Mundo", antes do início do
ataque da Otan, Draskovic denunciou pretensões territoriais albanesas sobre a Província e disse que
"a Sérvia é vítima do nazismo da
grande Albânia".
Principal líder da oposição nos
últimos oito anos, líder do Movimento de Renovação Sérvia (liberal e monarquista), Draskovic surpreendeu ao entrar, em janeiro,
para o governo de Milosevic.
O homem, líder dos protestos de
rua de 1996 contra o presidente,
preso e torturado pela polícia política e dono de um apoio do Ocidente para promover a democratização do país, assumiu o cargo de
vice-premiê.
Para explicar a decisão, usou
dois argumentos. Disse: "É fácil
perdoar, esquecer e se reconciliar
quando se tem Jesus Cristo no coração". Afirmou ainda que seguiria a lutar por seus ideais de dentro
""dos edifícios de Milosevic". Suas
declarações sobre a propaganda de
guerra do governo parecem apontar nesse sentido.
Sua adesão foi vista com cautela
nos EUA e na Europa, que enxergaram nela uma manobra de Milosevic para encerrar o isolamento
de Belgrado -Draskovic foi apontado para as Relações Exteriores.
Formado em direito, participou,
em 1968, de protestos contra o regime comunista de Josip Broz Tito.
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