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ORIENTE MÉDIO
Bush critica atuação de líder palestino
Papel de Arafat divide opiniões no governo americano, diz jornal
DA REDAÇÃO
A Casa Branca está dividida sobre o papel que os EUA querem
para o presidente da Autoridade
Nacional Palestina, Iasser Arafat,
publicou ontem o "New York Times". Segundo o diário, há duas
visões sobre Arafat no governo
dos EUA: uma em torno do vice-presidente Dick Cheney e do secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, e outra em torno do secretário de Estado, Colin Powell, e do
diretor da CIA, George Tenet.
O jornal disse que os primeiros
favorecem uma política que mine
a influência de Arafat e reforce a
idéia de uma mudança na direção
da ANP (Autoridade Nacional
Palestina) e os segundos acreditam que não há outra alternativa
além de trabalhar com Arafat.
O presidente George W. Bush,
segundo o diário, é partidário da
idéia de trabalhar com Arafat, em
colaboração com dirigentes árabes moderados que exerçam
pressão sobre o líder palestino para realizar mudanças na política.
O governo ainda não decidiu se
está disposto a aceitar Arafat após
o recente anúncio sobre a sua disposição de realizar importantes
reformas para reforçar a segurança e eliminar a corrupção na ANP.
Ontem, após encontro de quatro dias com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, Bush criticou
Arafat ao dizer que ele "teve a
chance de assegurar a paz, mas
não o fez". Os comentários causaram indignação no principal negociador palestino, Saeb Erekat.
Ontem Israel ameaçou realizar
"operações mais profundas" na
Cisjordânia e na faixa de Gaza para impedir ataques palestinos.
Bush chegou ontem a Paris.
Com agências internacionais
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