São Paulo, segunda-feira, 27 de maio de 2002

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ORIENTE MÉDIO

Bush critica atuação de líder palestino

Papel de Arafat divide opiniões no governo americano, diz jornal

DA REDAÇÃO

A Casa Branca está dividida sobre o papel que os EUA querem para o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Iasser Arafat, publicou ontem o "New York Times". Segundo o diário, há duas visões sobre Arafat no governo dos EUA: uma em torno do vice-presidente Dick Cheney e do secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, e outra em torno do secretário de Estado, Colin Powell, e do diretor da CIA, George Tenet.
O jornal disse que os primeiros favorecem uma política que mine a influência de Arafat e reforce a idéia de uma mudança na direção da ANP (Autoridade Nacional Palestina) e os segundos acreditam que não há outra alternativa além de trabalhar com Arafat.
O presidente George W. Bush, segundo o diário, é partidário da idéia de trabalhar com Arafat, em colaboração com dirigentes árabes moderados que exerçam pressão sobre o líder palestino para realizar mudanças na política.
O governo ainda não decidiu se está disposto a aceitar Arafat após o recente anúncio sobre a sua disposição de realizar importantes reformas para reforçar a segurança e eliminar a corrupção na ANP.
Ontem, após encontro de quatro dias com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, Bush criticou Arafat ao dizer que ele "teve a chance de assegurar a paz, mas não o fez". Os comentários causaram indignação no principal negociador palestino, Saeb Erekat.
Ontem Israel ameaçou realizar "operações mais profundas" na Cisjordânia e na faixa de Gaza para impedir ataques palestinos.
Bush chegou ontem a Paris.


Com agências internacionais


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