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IRÃ NA MIRA
EUA debatem nova política sobre Teerã
DA REDAÇÃO
Representantes da Casa Branca,
do Pentágono e do Departamento
de Estado americano devem se
reunir hoje para discutir a adoção
de uma nova estratégia em relação ao Irã. A informação não é
oficial, mas circulou na imprensa
local nos últimos dois dias e foi
atribuída a fontes no governo.
Segundo o "Washington Post",
o Pentágono defenderia a fomentação de uma insurreição popular
para derrubar o governo xiita iraniano. Já o "New York Times"
disse que o governo americano
analisaria a hipótese de auxiliar os
mujahedin (guerrilheiros que
combatem o regime).
Ontem, o porta-voz da Chancelaria iraniana, Hamid Reza Asefi,
admitiu que os membros da rede
terrorista Al Qaeda presos no país
ainda serão interrogados e que
não sabe se há líderes entre eles.
No domingo, o Irã comunicou ter
detido 500 supostos membros da
Al Qaeda no último ano.
O anúncio foi uma resposta às
alegações do Departamento da
Defesa americano de que uma célula iraniana da Al Qaeda teria
planejado os atentados do último
dia 12 em Riad (Arábia Saudita)
que mataram 34 pessoas, incluindo 12 terroristas. Ontem, o chefe
do Estado-Maior dos EUA, general Richard Myers, voltou a acusar
o país de abrigar terroristas.
Em entrevista ao jornal francês
"Le Figaro" publicada ontem, o
chanceler iraniano, Kamal Kharrazi, reafirmou que o país não tem
motivo para proteger a Al Qaeda.
"Nossas fronteiras com o Afeganistão e o Paquistão são tão extensas que alguns membros da rede tentam se refugiar no Irã. Prendemos e extraditamos vários", disse.
Com agências internacionais
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