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São Paulo, terça-feira, 27 de maio de 2003

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IRÃ NA MIRA

EUA debatem nova política sobre Teerã

DA REDAÇÃO

Representantes da Casa Branca, do Pentágono e do Departamento de Estado americano devem se reunir hoje para discutir a adoção de uma nova estratégia em relação ao Irã. A informação não é oficial, mas circulou na imprensa local nos últimos dois dias e foi atribuída a fontes no governo.
Segundo o "Washington Post", o Pentágono defenderia a fomentação de uma insurreição popular para derrubar o governo xiita iraniano. Já o "New York Times" disse que o governo americano analisaria a hipótese de auxiliar os mujahedin (guerrilheiros que combatem o regime).
Ontem, o porta-voz da Chancelaria iraniana, Hamid Reza Asefi, admitiu que os membros da rede terrorista Al Qaeda presos no país ainda serão interrogados e que não sabe se há líderes entre eles. No domingo, o Irã comunicou ter detido 500 supostos membros da Al Qaeda no último ano.
O anúncio foi uma resposta às alegações do Departamento da Defesa americano de que uma célula iraniana da Al Qaeda teria planejado os atentados do último dia 12 em Riad (Arábia Saudita) que mataram 34 pessoas, incluindo 12 terroristas. Ontem, o chefe do Estado-Maior dos EUA, general Richard Myers, voltou a acusar o país de abrigar terroristas.
Em entrevista ao jornal francês "Le Figaro" publicada ontem, o chanceler iraniano, Kamal Kharrazi, reafirmou que o país não tem motivo para proteger a Al Qaeda. "Nossas fronteiras com o Afeganistão e o Paquistão são tão extensas que alguns membros da rede tentam se refugiar no Irã. Prendemos e extraditamos vários", disse.


Com agências internacionais


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