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EPIDEMIA
China tem queda recorde
OMS recoloca Toronto no itinerário da Sars
DA REDAÇÃO
A Sars (síndrome respiratória
aguda grave, na sigla em inglês)
comprovou ontem ter um perigoso movimento de gangorra: enquanto na China, o país mais atingido pela doença, houve queda
recorde de novos casos, no Canadá, onde o fim da epidemia já havia sido decretado, a superpneumonia voltou com força.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) colocou Toronto de
volta na lista das áreas afetadas
pela Sars, da qual havia saído no
dia 14 de maio. Ontem, a maior cidade canadense confirmou mais
uma morte e oito casos suspeitos.
Desde a volta do surto epidêmico, na última sexta-feira, foram
notificados 34 casos, todos ligados a quatro hospitais da cidade.
Pelos critérios da OMS, Toronto apresenta o "padrão B" de transmissão. Isso significa que houve mais de um caso de Sars transmitido localmente. A entidade não emitiu nenhuma recomendação
contra viagens à cidade.
De acordo com a OMS, até ontem haviam sido registrados em
todo o mundo 8.202 casos prováveis da doença, com 725 mortes.
As regiões mais atingidas são:
China continental, Hong Kong,
Taiwan, Cingapura e Canadá -o
único país fora da Ásia onde houve surto epidêmico.
Na China, origem e principal foco da epidemia, foram registrados
apenas oito novos casos ontem, o
menor crescimento diário dos últimos meses. No início de maio, o
país chegou a registrar mais de
150 casos por dia.
Na semana passada, a OMS suspendeu sua recomendação contra
viagens à região de Hong Kong e à
Província de Guangdong, no sul
do país.
No início de maio, as situações
de Canadá e China eram inversas:
no primeiro, não havia mais registro de casos diários de Sars, enquanto no país asiático a doença
aumentava exponencialmente.
Vacina
A Universidade de Hong Kong
anunciou ontem o início de testes
em animais de uma vacina contra
a Sars. Ainda não estão previstos
testes em humanos.
Na Alemanha, o Instituto Robert Koch anunciou um teste sanguíneo que detecta a presença de anticorpos do vírus da Sars. Entretanto os Centros de Controle
de Doenças, nos EUA, minimizaram a descoberta, afirmando que
uma pessoa infectada pelo vírus
causador da Sars pode levar semanas até produzir anticorpos.
Com agências internacionais
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