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Forças dos EUA sofrem novos ataques no Iraque
DA REDAÇÃO
Um soldado americano foi
morto em um novo ataque iraquiano ontem, enquanto outros
dois desapareceram. É possível
que o número de baixas seja
maior, pois as informações do
Comando Central Americano
(Centcom) sobre as mortes são
imprecisas.
Soldados americanos em Bagdá
haviam declarado, na manhã de
ontem, que um de seus colegas
morrera e outro ficara ferido
quando um aparato detonado à
distância explodiu sob um veículo
militar na estrada que liga Bagdá
ao aeroporto da capital, cenário
de uma série de emboscadas.
Durante a noite, o Centcom divulgou comunicado relatando a
morte de um soldado, durante a
manhã, na região sudoeste de
Bagdá, sem confirmar se a baixa
era a mesma de que tratavam os
depoimentos dos soldados.
Em um segundo ataque com
granadas contra um comboio
americano a oeste de Bagdá, dois
civis iraquianos que viajavam
com os soldados foram mortos.
Com os últimos ataques, as baixas americanas provocadas por
iraquianos após ser declarado o
fim dos principais combates, em
1º de maio, somam ao menos 20.
O Pentágono ainda informou
ontem que dois de seus soldados
aparentemente foram sequestrados. Os dois montavam guarda
em Balad, 90 km ao norte da capital, na noite de quarta-feira, quando desapareceram. O veículo em
que eles estavam foi abandonado,
e moradores do local teriam visto
os soldados com uma terceira
pessoa.
Balad é uma das áreas mais tensas do Iraque, por ser um ponto
de resistência de sunitas partidários do ex-ditador Saddam Hussein. Em um confronto há duas
semanas, 27 iraquianos foram
mortos.
Também na quarta-feira, um
fuzileiro naval americano morreu
e dois foram feridos quando o veículo em que estavam capotou ao
tentar socorrer outros militares
emboscados em Hilla, 75 km ao
sul de Bagdá.
Balanço do pós-guerra
O Pentágono enviou um grupo
de especialistas para fazer uma revisão independente das operações americanas no pós-guerra
no Iraque, segundo o jornal britânico "Financial Times".
De acordo com o jornal, o grupo
partiu para Bagdá ontem, por decisão do ministro da Defesa dos
EUA, Donald Rumsfeld.
Com agências internacionais
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