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São Paulo, sexta-feira, 27 de junho de 2003

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Forças dos EUA sofrem novos ataques no Iraque

DA REDAÇÃO

Um soldado americano foi morto em um novo ataque iraquiano ontem, enquanto outros dois desapareceram. É possível que o número de baixas seja maior, pois as informações do Comando Central Americano (Centcom) sobre as mortes são imprecisas.
Soldados americanos em Bagdá haviam declarado, na manhã de ontem, que um de seus colegas morrera e outro ficara ferido quando um aparato detonado à distância explodiu sob um veículo militar na estrada que liga Bagdá ao aeroporto da capital, cenário de uma série de emboscadas.
Durante a noite, o Centcom divulgou comunicado relatando a morte de um soldado, durante a manhã, na região sudoeste de Bagdá, sem confirmar se a baixa era a mesma de que tratavam os depoimentos dos soldados.
Em um segundo ataque com granadas contra um comboio americano a oeste de Bagdá, dois civis iraquianos que viajavam com os soldados foram mortos.
Com os últimos ataques, as baixas americanas provocadas por iraquianos após ser declarado o fim dos principais combates, em 1º de maio, somam ao menos 20.
O Pentágono ainda informou ontem que dois de seus soldados aparentemente foram sequestrados. Os dois montavam guarda em Balad, 90 km ao norte da capital, na noite de quarta-feira, quando desapareceram. O veículo em que eles estavam foi abandonado, e moradores do local teriam visto os soldados com uma terceira pessoa.
Balad é uma das áreas mais tensas do Iraque, por ser um ponto de resistência de sunitas partidários do ex-ditador Saddam Hussein. Em um confronto há duas semanas, 27 iraquianos foram mortos.
Também na quarta-feira, um fuzileiro naval americano morreu e dois foram feridos quando o veículo em que estavam capotou ao tentar socorrer outros militares emboscados em Hilla, 75 km ao sul de Bagdá.

Balanço do pós-guerra
O Pentágono enviou um grupo de especialistas para fazer uma revisão independente das operações americanas no pós-guerra no Iraque, segundo o jornal britânico "Financial Times".
De acordo com o jornal, o grupo partiu para Bagdá ontem, por decisão do ministro da Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld.


Com agências internacionais


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