das agências internacionais

Egon Krenz, o último comunista linha-dura a ser chefe de Estado da extinta Alemanha Oriental, apelou ontem da sentença de seis anos e meio de prisão por ter sido considerado culpado pela morte de quatro pessoas que tentaram atravessar o Muro de Berlim nos anos 80.
Krenz foi preso após julgamento na segunda-feira. A sentença só se tornará legalmente válida, no entanto, após a apreciação de seu recurso.
Durante o processo, Krenz afirmou que o país apenas seguia ordens de Moscou.
O tribunal avaliou que ele teve responsabilidade política pelas mortes, ocorridas quando respondia pela Segurança no Politburo, órgão máximo de poder do partido comunista.
Pelo menos 263 pessoas morreram durante a Guerra Fria ao tentar escapar para o Ocidente através do Muro de Berlim.



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