São Paulo, terça-feira, 27 de novembro de 2007

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Segundo Celso Amorim, Brasil "não veio à toa"

DE WASHINGTON

O convite ao Brasil para participar da conferência de paz de Annapolis mostra uma atitude nova do mundo em relação ao tema. E é ainda uma convicção da comunidade internacional a de que países em desenvolvimento podem contribuir com a solução do problema.
Ambas as opiniões são do chanceler Celso Amorim, que representará o país. "O Brasil não está aqui à toa", resumiu.
Amorim disse ontem que "há 60 anos o tema tem sido discutido apenas pelas grandes potências ou pelas ex-potências coloniais, e não se chegou a uma solução".
O Brasil pleiteia um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU e vê na participação inédita uma oportunidade para angariar aliados. O diplomata não fez ontem a ligação entre os assuntos, mas acredita que há "uma percepção de que é importante alargar o círculo, para que o resultado tenha maior legitimidade."
Sobre as idéias que o Brasil apresentaria hoje, Amorim foi vago. Disse que o país pode contribuir com dinheiro para um fundo de auxílio à Palestina e "promover contatos na sociedade civil, entre parlamentos e partidos". (SD)


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